Uma das grandes dúvidas que podem deixar os pais de cabelos em pé tem a ver com a escola. Quando devo matricular meu filho em uma escolinha? Onde está o “manual de instruções”? Devo esperar ao máximo? Devo procurar opções o mais cedo possível? No que essa questão do tempo pode interferir? E agora?

As opiniões nunca são um consenso quando o assunto é educação dos filhos. No entanto, alguns pediatras solicitam aos pais para que esperem pelo menos o primeiro ano completo de vida, já que, durante a fase inicial, as crianças correm mais risco de adoecerem demais, frequentando escola.  

A primeira coisa que devemos ter em mente é que não há uma fórmula certa para isso, nem uma resposta única. A verdade é que nunca há! Muito sobre maternidade se aprende na prática.

A idade escolar depende de muitos fatores, dentre os quais estão a formação de cada família.

Muitas vezes, aguardar ao máximo para iniciar seu filho em uma escola pode não ser uma opção, Geralmente, ambos os pais não têm como deixar o trabalho. Em outros casos, esperar é possível, caso um dos dois tenha a possibilidade – e opte por ela – de ficar ou trabalhar de casa.

Também existem famílias que dispõem de avós saudáveis e disponíveis. Ou, ainda, uma babá de confiança pode ser uma excelente opção, caso você possua recursos financeiros para mantê-la!

Há alguns outros pontos que podem ser levados em conta também.

Não podemos negar que criança precisa de criança, e a socialização é sempre importante. Existem pais que só se sentem mais conforto de enviar a criança para escola quando ela já fala, até para poder contar o que acontece por lá. Entretanto, a idade máxima escolar obrigatória é quatro anos, ou seja, a partir desse momento, o seu filho deve estar matriculado em uma escola.

No entanto, especialistas recomendam que o processo seja iniciado antes – aos três, por exemplo – para que a fase de adaptação seja mais fácil, tanto para os pais quanto para a criança. Afinal, uma mudança brusca como essa demanda um certo tempo de adaptação por parte de todos os envolvidos!

Leve sempre em conta a sua família como estrutura e todas as possibilidades que estão – ou não – ao seu dispor. Tome essa decisão calmamente e procure respeitar, acima de tudo, o processo cognitivo e social de sua criança, tentando adaptá-la a essa nova etapa de sua vida.