A conhecida sigla LIBRAS resume o que se chama de Língua Brasileira de Sinais. É por meio dela que milhares de portadores de deficiência auditiva e de fala colocam em prática de forma mais efetiva a comunicação atualmente. Ela consiste em uma série de sinais feitos com as mãos, que, juntos, formam um sistema de comunicação sem a fala.
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A difusão da LIBRAS ainda é bastante precária no Brasil. Muitos surdos aprendem a linguagem em centros voltados exclusivamente para pessoas deficientes. No entanto, especialistas apontam que essa prática deve ser mudada, visto que a inserção da língua – e de seus usuários – na sociedade precisa ser mais efetiva. A família dos usuários também precisa aprender, assim como seus professores e, de preferência, colegas de trabalho e/ou classe.
“O acesso e a permanência de pessoas surdas nas escolas estão intrinsecamente ligados à língua de sinais”, afirma Maria Cristina Silva, tradutora e intérprete de LIBRAS, em entrevista à UNIFENAS. “Salvo em casos em que a tecnologia, como por exemplo, aparelho de amplificação sonora individual ou implante coclear são adotados, o que nem sempre é possível”, acrescenta.
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Dessa forma, o aprendizado de LIBRAS é essencial para o convívio social não apenas do deficiente, mas também de seu familiares, amigos e professores. É um diferencial no processo de inclusão social e escolar nos dias de hoje. Além disso, ampliar as formas de comunicação é sempre um ganho para o indivíduo, especialmente pai ou mãe, que poderá se preparar para possibilidades de um filho que convive com surdez ou mudez, ou que possua amigos portadores dessa deficiência.
No caso de um filho portador da deficiência, o ideal – e essencial – é procurar garantir que seus direitos estejam sendo efetivados no ambiente escolar, e que ele tenha meios de se comunicar com professores, inspetores e colegas. O processo de inclusão vem caminhando passo-a-passo, e é com a fiscalização e união pais-alunos-escola que será efetivada mais rapidamente.