Cada vez mais, especialmente em grandes cidades, muitos pais e mães sofrem ao ver suas crianças consumidas pela alergia. Esta pode ser definida como uma reação imunológica a alguma substância em contato com o corpo, geralmente hereditária, e requer alguns cuidados especiais com o ambiente e com a própria criança.
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Como detectar a alergia?
Os sintomas, geralmente, são definidos por coceiras, vermelhidões no corpo, tosse e dificuldades para respirar. O chiado no peito, por exemplo, não necessariamente está relacionado à alergia, mas se torna um sintoma quando aparece com recorrência. Alguns sintomas, como coração disparado, pele arroxeada ou palidez, requerem atenção imediata. Se a criança apresentar algum destes após ingerir algum alimento ou outra substância, é necessário procurar ajuda médica imediatamente.
E qual é o tratamento?
Geralmente, os medicamentos utilizados no tratamento de alergias, sob orientação médica, são os anti-histamínicos e corticosteroides. No entanto, a prática mais eficaz – e que pode ser feita em casa – é eliminar o agente causador da alergia. O problema é que esse agente pode vir em diversas formas. Os alérgenos mais comuns são a poeira doméstica, pelos de animais e a fumaça de cigarro.
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Caso os pais fumem, é necessário que se evite fazer isso perto da criança. No caso de animais de estimação, restringir seu acesso a alguns cômodos da casa pode ajudar. Deixe as portas do banheiro e do quarto da criança sempre fechadas, para que ele não passe por lá. No caso da poeira, abrir sempre as janelas, lavar as roupas de cama com frequência e fazer a limpeza da casa com panos úmidos pode ajudar.
Uma casa segura para uma criança alérgica
Os cuidados para uma casa mais segura e livre de alérgenos são simples. Com relação ao chão, evite carpetes e mantenha o chão limpo. Troque as cortinas por persianas, que acumulam menos poeira. Use produtos de limpeza sem aroma e, se possível, não usar amaciantes nas roupas é também uma boa pedida.
Cuidados fora de casa
Com relação à vida escolar e de lazer de sua criança, por exemplo, é ideal orientá-lo – e estar de olho, sempre que possível. Na escola, lembre-se sempre de avisar seus professores, cuidadores e inspetores das substâncias a qual tem alergia. Especialmente no caso de alimentos, pois exigem refeições diferenciadas. Prepare sempre uma lista de medicamentos permitidos no caso de urgências e tenha sempre o telefone em mãos.
No caso de alergia a picadas de insetos, por exemplo, é necessário que se proteja muito bem a criança em viagens para sítios ou praias. O uso de repelentes deve ser frequente (em crianças com menos de 2 anos é contraindicado, vale lembrar). Os mosquiteiros podem ser de grande ajuda em casa e o uso de pomadas/cremes indicados pelo pediatra também devem fazer parte da rotina.